Gestão e Estratégia

Tendências de mercado para microempresas: o que você precisa saber

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Microempresas são empresas de pequeno porte, com um número limitado de funcionários, tendo baixo volume de vendas e receita anual. Geralmente, sua gestão é menos complexa. Mas isso não quer dizer que, por isso, seus funcionários precisam ficar despreocupados com as transformações do mercado. Pelo contrário, é preciso pensar no que e em como investir recursos e esforços para a consolidação da marca e crescimento dos negócios.

No texto a seguir, fazemos um resumo de como foram os últimos anos para as microempresas brasileiras. Ademais, as tendências – envolvendo finanças, economia e novas tecnologias. Confira!

Crescimento das microempresas entre 2019 e 2022

De acordo com levantamento feito pelo SEBRAE, a partir de dados da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), os últimos anos foram bastante positivos para pequenos negócios. O número de microempresas cresceu no período da pandemia; só em 2019 foram quase 3 milhões de novas empresas. Em 2022, houve uma pequena queda em comparação com 2021. Mesmo assim, foram 3,6 milhões de novos empreendimentos.

  • 2019 = 2.419.375 – MEI
  • 2020 = 2.606.701 – MEI
  • 2021 = 3.112.568 – MEI
  • 2022 = 2.851.280 – MEI
Imagem de Pixabay

A criação de microempresas proporciona um ambiente de negócios mais saudável para o Brasil, com muitas aberturas de postos de trabalho, salvando a economia em tempos de crise. Foram os setores mais beneficiados nos últimos anos:

  • atividades ligadas à saúde, sobretudo da área médica e odontológica;
  • atividades de publicidade;
  • serviços de escritório e apoio administrativo;
  • serviços de alimentação e bebidas, como restaurantes;
  • artigos de vestuário e acessórios;
  • e de cabeleireiro e atividades de beleza.

Claro que mesmo que o cenário seja positivo, é necessário que o Ministério da Economia trabalhe para melhorar o ambiente para os pequenos negócios no país, apoiando mais os potenciais empresários. Relembrando que os MEIs são responsáveis pelo emprego de milhões de pessoas no Brasil. A saber, em 2022, isso correspondeu por 7 a cada 10 empregos gerados.

Negócios apontados como lucrativos na atualidade

Neste período pandêmico, os investidores aprenderam mais como administrar seus negócios explorando mais as novas tecnologias. Isso inclui recursos das redes sociais, bons para auxiliar estratégias de marketing para microempresas. Olhando para o cenário atual, os hábitos de consumo estão muito diferentes. Por isso, os empreendedores também precisam agir diferente, oferecendo serviços e produtos mais alinhados com as novas tendências.

Novas operações

Inclusive, os especialistas já sabem quais serão os temas em que as empresas precisam focar suas operações na atualidade. São eles:

  • Como adaptar os negócios à transformação digital: com incorporação de novas tecnologias, como de processamento de dados (RPA) e inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT), comunicações integradas, segurança cibernética, etc.
  • Como vender pela Internet: utilizando as redes sociais para atrair e conversar com clientes potenciais, além de facilitar a compra de produtos e serviços – inclusive com criação de comunidades de compradores e serviços por assinatura.
Imagem de Pixabay
  • Como proporcionar novas experiências de compras: com jornada híbrida de consumo – inclusive dentro de lojas físicas, sites e aplicativos móveis.
  • Como trabalhar com infoprodutos: produtos digitais, vendidos online, que contêm informações valiosas, como e-books, cursos online, webinars, entre outros.
  • Como gerenciar Marketplaces: que são plataformas online que funcionam como uma espécie de “praça de comércio” digital, onde vários vendedores oferecem seus produtos ou serviços a compradores interessados.
Imagem de Pixabay

Últimas tendências

Nesta linha, são os tipos de negócios em alta em 2023:

  • Serviços de segurança de supply chain: relacionados às medidas tomadas para garantir a integridade e a continuidade dos processos de fornecimento de bens e serviços; inclui desde a aquisição de matérias-primas até a entrega final ao cliente, passando por todas as etapas intermediárias de transporte, armazenamento, processamento e distribuição.
  • Investimentos ESG (Environmental, Social and Governance): empreendimentos que incorporam considerações ambientais, sociais e de governança em suas operações e estratégias; isso inclui medidas para minimizar o impacto ambiental, promover práticas éticas e sociais responsáveis, e garantir a transparência e a boa governança; por exemplo, reduzir o uso de recursos naturais, diminuir as emissões de gases de efeito estufa e proteger a biodiversidade.
  • Criação de ambientes de realidade virtual no Metaverso: oferecendo aos clientes uma experiência imersiva, que podem interagir entre si e com objetos virtuais em um ambiente tridimensional; por exemplo, de serviços e produtos, como jogos, entretenimento, treinamento, comunicação, comércio eletrônico e até mesmo imóveis virtuais.
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  • Treinamentos de novas habilidades: orientando os funcionários de empresas no desenvolvimento de habilidades interpessoais que ajudam as pessoas a se comunicar e trabalhar eficazmente com os outros; ou habilidades técnicas, ou específicas de uma área, ou profissão, ensinadas e medidas com facilidade.
  • Marketing para redes sociais: criação de trabalhos para blogs, newsletters e podcasts; também eventos híbridos, transmitidos dentro destas plataformas; e fechamento de parcerias com influenciadores digitais, para aumentar o engajamento e público da marca.
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Fontes: Poder 360, Agência SEBRAE, Blog Reclame Aqui.

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