Um dos setores do mercado empreendedor com maior evolução registrada nos últimos anos é o de Marketing Digital. Olhando para 2024, os especialistas apontam para tendências de lançamentos de produtos e serviços mais bem personalizados, eficientes e envolventes. E você, como empreendedor, precisa estar atento a essas tendências para se destacar perante à concorrência, adaptando suas estratégias de acordo com elas.

Ficou curioso sobre o tema? Então, confira este artigo do Central Empreendedor que explora as principais tendências do Mercado Digital para 2024!

Inteligência Artificial

A tecnologia de Inteligência Artificial (IA) deu um grande salto em 2023, sobretudo com o lançamento de chatbots como o Google Gemini. Para o próximo ano, podemos esperar um Marketing Digital que explore ainda mais as inteligências visando a automatização de tarefas, personalização de campanhas, e geração de insights sobre os clientes. A ideia é criar um modelo de Marketing mais personalizado e eficiente para atender os objetivos e metas.

Com ajuda das IAs, os empreendedores podem segmentar sua cartela de clientes com base em seus interesses e comportamentos, levando à criação de campanhas mais relevantes e eficazes. Uma das tarefas que pode ser automatizada via Inteligência Artificial é o gerenciamento de redes sociais. Além disso, também pode-se automatizar análise de dados e atendimento ao cliente, liberando os empregados para realizar outras tarefas mais complexas.

Realidade Aumentada e Virtual

Seguindo a evolução tecnológica testemunhada nos últimos anos, outra grande tendência para 2024 é o marketing voltado ao encantamento dos consumidores. Usando Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV), as marcas poderiam oferecer aos clientes grandes e divertidas experiências imersivas. Por exemplo, experimentar produtos e serviços de forma virtual. Além disso, permitir que as pessoas criem suas próprias experiências em um mundo no ciberespaço.

Podemos apresentar algumas ideias. Uma empresa de móveis usando a Realidade Aumentada para mostrar aos consumidores como ficariam os móveis à venda nos ambientes decorados de sua casa. Ou ainda uma empresa de turismo, que programa viagens a destinos exóticos, apresentando em Realidade Virtual exemplos de paisagens que os clientes poderão experimentar num possível passeio.

Privacidade de Dados

Em 2024, as empresas que trabalham com Internet precisam se adaptar às novas regulamentações quanto à privacidade de dados que estão sendo promulgadas por governos do mundo todo. Esta é uma grande preocupação dos consumidores, apontada como tendência também no próximo ano. O objetivo é garantir uma melhor proteção de dados pessoais das empresas, bem como dos seus funcionários e clientes.

Você, empreendedor brasileiro, precisa ficar atento ao que diz a nossa Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em agosto de 2020.

Essa lei estabelece regras para a coleta, armazenamento e uso de dados pessoais por empresas e organizações. E para adaptar seu negócio na Internet às novas regulamentações, é preciso, portanto, rever suas políticas e práticas de coleta e uso de dados. Por fim, também poderá ser necessário treinar ou atualizar seus funcionários quanto às regras.

Marketing Multicanal

Marketing multicanal tem a ver com utilizar vários canais de comunicação e plataformas digitais para interagir com os clientes. Isso inclui, por exemplo, lançar anúncios online, marcar eventos virtuais, divulgar produtos em lojas online, entre outras ações. O objetivo é envolver o público-alvo de modo coordenado, criando experiências consistentes.

Com esse modelo de marketing você, empreendedor, pode atrair a atenção do consumidor a partir de muitas fontes. Com isso, alcançar suas metas mais rápido, contando com o engajamento do público em diferentes momentos e contextos. E com as pessoas cada vez mais conectadas à Internet, certamente fica fácil.

Pensando em 2024, uma tendência que pode surgir com mais força é das empresas oferecendo mais experiências personalizadas nos canais em que estão presentes. Ou melhor, nos canais onde estão mais propensas a fechar negócios, construindo relacionamentos fortes com seus clientes.

Comunicação Inclusiva

A questão da inclusão ganhou muita importância no mundo do Marketing. Finalmente as empresas reconheceram a importância de criar mensagens que “conversem” com todas as camadas da sociedade, com pessoas de diferentes gêneros, raças, idades, vivências e aprendizados. Esses conteúdos devem ser compreensíveis, acolhedores e respeitar as leis.

Os clientes desejam uma troca de informações mais franca e honesta. Preconceitos não serão aceitos! As peças publicitárias e produtos apresentados devem demonstrar a preocupação da empresa com representatividade, diversidade da sociedade, sustentabilidade e impacto ambiental. O discurso precisa ser maduro! E, por fim, os serviços devem atender às diferentes necessidades e expectativas do público.

Observação: Nada disso será possível sem investimento em treinamento de funcionários, para poderem criar mensagens que sejam inclusivas e respeitosas.

Conteúdo gerado pelo usuário

Para finalizar, uma tendência nova. O marketing digital baseado no conteúdo gerado pelo usuário ou CGU vem crescendo nos últimos anos. A ideia é a empresa explorar o que os próprios consumidores podem oferecer para construir ou melhorar sua relação de confiança e impressão credibilidade no mercado. Por exemplo, agindo para mudar com base em avaliações, depoimentos, feedbacks, fotos, vídeos e mais.

O CGU pode ajudar as empresas também na geração de leads – potenciais clientes – e vendas.

A parte mais difícil é descobrir como incentivar seus potenciais clientes e usuários a criar conteúdo. Para isso, poderá ser preciso investir em ferramentas e recursos para geração de conteúdo.

Como se adaptar às tendências de Marketing Digital de 2024?

Aqui estão algumas dicas para as empresas que desejam se adaptar às tendências do marketing digital para 2024:

• Implementar chatbots para atendimento ao cliente automatizado, oferecendo respostas rápidas e personalizadas.
• Utilizar sistemas de recomendação baseados em IA para sugerir produtos ou serviços com base no histórico de compras do cliente.
• Criar campanhas de e-mail marketing personalizadas usando algoritmos de IA para segmentação mais precisa do público-alvo.
• Realizar auditorias de dados para garantir conformidade com as regulamentações locais e internacionais, como GDPR e LGPD.
• Atualizar políticas de privacidade e obter consentimento explícito dos usuários para coleta e uso de dados.
• Criar aplicativos móveis com recursos de RA para permitir que os clientes visualizem produtos em seus espaços antes da compra.
• Desenvolver experiências de RV para eventos virtuais, permitindo que os clientes experimentem produtos ou serviços de forma imersiva.
• Criar conteúdo em diferentes idiomas e considerar a inclusão de legendas ou áudio descrição para atender a uma audiência diversificada.
• Evitar linguagem exclusiva ou estereotipada e promover a diversidade em todas as campanhas de marketing.
• Garantir que a mensagem da marca seja consistente em redes sociais, site, aplicativos móveis e outras plataformas.
• Integrar estratégias de marketing omnicanal para oferecer uma experiência contínua ao cliente, independentemente do canal utilizado.
• Criar hashtags exclusivas para os clientes compartilharem suas experiências com o produto ou serviço nas redes sociais.
• Apresentar depoimentos de clientes em seu site ou em campanhas de marketing para construir confiança e credibilidade.

Leia Também: Como transformar sua carreira em 2024: novas perspectivas para os empreendedores

Fontes: Jornal Contábil.

Já parou para pensar como estamos envolvidos hoje com as redes sociais? Por esse motivo, todo empreendedor deve estar atento em como isso está afetando o comportamento do consumidor que ele mira como público-alvo.

Aliás, você sabe o que são redes sociais? Bem, são plataformas online onde as pessoas e empresas criam perfis e compartilham informações diversas relacionadas aos seus interesses. Então, isso acaba criando grupos ou comunidades com ideias e ou atividades em comum. E é óbvio que, sendo assim, transforma a relação entre as marcas e o seu público.

Esse movimento de mercado tem acontecido desde 2000. Com as redes, as empresas encontraram um webespaço gratuito para se destacar e ampliar visibilidade dos seus produtos e serviços. E é nesse mesmo espaço que se pode coletar feedbacks valiosos para que os empreendedores possam entender melhor as demandas dos seus clientes, prevendo possíveis percepções e até prejuízos por práticas relacionadas às mensagens compartilhadas nas redes sociais. Continue lendo para saber mais!

Como as redes sociais afetam o comportamento do consumidor?

Afinal, o que as pessoas esperam das redes sociais? Elas buscam por interatividade, engajamento e autonomia – reflexo dessa Era Digital em que vivemos. E acaba que elas até mudam sua vida cotidiana em função disso, incluindo o que compram, o que consomem. Ou seja, as redes sociais afetam o comportamento do consumidor, influenciando suas decisões de compra, percepções sobre marcas e interações com produtos e serviços.

Na prática, o que já acontece é que as pessoas usam as redes como fonte de pesquisa. E é no rodapé de fotos e vídeos que darão sua opinião (onde tem espaço de voz), ao mesmo tempo que irão confiar nas avaliações de outros usuários antes de adquirir produtos ou contratar serviços. Muitos até se tornam influenciadores, através da criação de conteúdos relevantes e interação ativa com consumidores de marcas.

Então, você, empreendedor, deve se preocupar em como essas opiniões – muitas em forma de crítica -, que podem impactar a imagem da sua empresa ou a reputação da sua marca. Isso requer gerenciamento, até para ter maior controle sobre a percepção do público. Depois, adaptação para atender às novas exigências de consumo. E, como dissemos anteriormente, vale adotar abordagens estratégias para mitigar os riscos associados a esse ambiente digital.

Surgimento de novas tendências

É surpreendente como os usuários das redes sociais demonstram confiança nesses feedbacks, nessas recomendações personalizadas na Internet. Ao mesmo tempo, as redes também capacitam os consumidores, oferecendo autonomia para comparar preços, por exemplo. E o único jeito de moldar suas percepções é por meio de avaliações, publicidade direcionada – sobretudo com vídeos virais -, influenciadores, conteúdo de marca e interações diretas. 

O resultado disso geralmente é uma promoção de novos conceitos de estilos de vida e tendências. E essa influência pode abranger desde a descoberta inicial do produto até a consideração e a compra, demonstrando o poder das redes sociais na formação de opinião e comportamento de compra.

Quais são as estratégias de marketing digital utilizadas nas redes sociais?

Essa interação constante dentro das plataformas digitais só reforça a ideia de que os empreendedores precisam investir em Marketing. Inclusive, estratégias de Marketing  responsáveis e adaptáveis a esse novo cenário de mercado. Um exemplo é o Marketing “Phydital”, que integra estratégias online e offline para construir e fortalecer o branding das empresas.

Traduzindo, o Marketing “Phydital” é uma abordagem multicanal para se destacar nas redes sociais. Primeiro, para construir e impulsionar o branding nas redes sociais, é essencial acompanhar ativamente as plataformas, coletar informações relevantes e realizar uma avaliação criteriosa. Depois, criar uma narrativa que se conecta com o público.

Indicamos, inclusive, que você busque mais referências em campo, se inspirando em trabalhos de marcas como a Goat, que sabem explorar bem essas estratégias para identificar oportunidades no mercado, impulsionadas por conteúdos virais e tendências nas redes sociais, adaptando bem seus produtos e serviços.

Fontes: Ideias Comm.

O Central Empreendedor sempre trouxe para seus leitores dicas de oportunidades de negócios, sobretudo para novos empreendedores. Mas achamos interessante, neste momento, falar sobre uma tendência atual que é a gamificação ou “ludificação”, que pode impactar o aprendizado dos empreendedores e, ao mesmo tempo, engajamento através do entretenimento.

A técnica da gamificação se vale dos elementos de design de jogos, colocados em diferentes contextos teste, para simular atividades consideradas não divertidas pelos trabalhadores. No fim, o que se consegue é o estímulo máximo para que as pessoas possam atingir os seus objetivos, dando a elas uma sensação de gratificação de comprimento de tarefas à medida que avançam de fase em um jogo.

Aplicação da gamificação em diferentes áreas

A gamificação encontra aplicação em várias áreas, incluindo finanças pessoais, investimentos e negócios, onde pode ajudar a tornar temas complexos mais acessíveis e prazerosos.

Tentando trazer o conceito mais para a nossa realidade, no contexto dos empreendedores, a gamificação pode ser uma ferramenta valiosa para o engajamento de equipes, o cumprimento de metas e até mesmo em treinamentos. Ela oferece a oportunidade de criar experiências envolventes que motivam as pessoas a alcançar seus objetivos, transformando tarefas aparentemente desafiadoras em atividades agradáveis e promovendo a construção de comunidades colaborativas. 

A gamificação se apresenta como uma abordagem versátil e eficaz para melhorar a experiência em diversos aspectos da vida e do trabalho.

Passos importantes para utilizar a gamificação de forma efetiva

É claro que a gamificação não é uma coisa tão simples de se aplicar quanto parece, mesmo contando com recursos tecnológicos poderosos. Para usá-la de forma realmente eficaz, o empreendedor deve seguir certo passo a passo. O Central Empreendedor apresenta isso em forma de resumo para você!

1. Identifique o problema ou objetivo que deseja resolver com a gamificação.
2. Compreenda o comportamento do seu público-alvo para adaptar as atividades de gamificação de acordo com suas preferências.
3. Escolha as técnicas de gamificação mais adequadas ao seu contexto e público.
4. Certifique-se de que a atividade seja divertida e envolvente, tornando a premiação secundária.
5. Personalize a experiência para atender às necessidades individuais dos participantes, permitindo a aprendizagem prática.
6. Estabeleça metas e desafios claros para motivar o progresso.
7. Promova a comunidade e o envolvimento colaborativo.
8. Monitore o desempenho e ajuste conforme necessário.

Dizem os especialistas de mercado que o segredo para o sucesso da aplicação da gamificação está na adaptação das técnicas às necessidades específicas – que vão mudar caso a caso.

Possíveis efeitos negativos da gamificação

No entanto, é importante destacar que a gamificação também pode ter efeitos negativos, como desmotivação entre os “perdedores” dos jogos e a perda do propósito original da atividade. Existe até mesmo o risco de criar uma dependência excessiva de recompensas externas, o que pode minar a motivação intrínseca. 

Também é importante considerar que a gamificação pode levar à alienação de alguns participantes, que podem percebê-la como uma tentativa de manipulação de seu comportamento. A desigualdade de acesso e o potencial para viciar em atividades gamificadas são outras preocupações a serem consideradas. 

Portanto, sua aplicação deve ser cuidadosamente planejada e monitorada. Deve-se ponderar cuidadosamente o design e os objetivos, a fim de minimizar esses efeitos negativos e promover uma experiência mais equilibrada e benéfica para todos os envolvidos.

Métodos para a aplicação da gamificação nos negócios

São algumas técnicas de gamificação com explicações resumidas:

• Storytelling Imersivo: Envolve contar uma história envolvente que incorpora elementos do jogo, como personagens, enredos e desafios, para cativar os participantes e mantê-los engajados.
• Sistema de Pontos: Os participantes ganham pontos ao realizar tarefas ou atingir objetivos. Isso cria um senso de realização e competição saudável, incentivando o engajamento contínuo.
• Missões ou Desafios: Os usuários são atribuídos a missões ou desafios específicos a serem cumpridos. Concluir essas tarefas recompensa os participantes e promove a participação ativa.
• Recompensas Virtuais: Oferecer recompensas virtuais, como distintivos, troféus ou emblemas, aos usuários por suas conquistas. Isso cria um senso de realização e prestígio.
• Níveis e Progressão: À medida que os participantes avançam, eles desbloqueiam níveis mais altos com desafios mais difíceis. Isso mantém o interesse e motivação, promovendo a progressão.
• Elementos de Competição: Adicionar elementos de competição, como corridas ou concursos, para criar emoção e desafio.
• Feedback Social: Compartilhar conquistas e atividades dos participantes nas redes sociais, permitindo que eles mostrem suas realizações aos amigos e incentivem outros a participar.
• Economia Virtual: Introduzir moedas virtuais ou outros tipos de economia dentro do jogo para comprar itens ou atualizações, aumentando o interesse a longo prazo.

Exemplos de empresas que utilizam a gamificação

Olhando para a situação do mercado atual, a gamificação pode ser essencial para o sucesso dos negócios. Além dos métodos tradicionais para promover o engajamento, muitas empresas já adotam treinamentos por aplicativos, por exemplo. São empresas que já estão colhendo benefícios pela gamificação:

• Gerdau: Utilizou realidade virtual para treinamentos em segurança, envolvendo 2.500 funcionários em uma competição lúdica e educativa.
• Banco Santander: Usou o aplicativo BRAVI/quiz para capacitar equipes de vendas, proporcionando aprendizado divertido e eficiente.
• Todeschini: Implementou a gamificação para impulsionar pedidos de orçamentos, resultando em um aumento de 18% nas solicitações.
• Ford Motor: Utilizou jogos para treinar equipes de vendas, aumentando o uso dos portais em 417% e melhorando as vendas.
• Walmart: Treinou funcionários com realidade virtual para avaliar a assimilação do conteúdo e o desempenho em situações reais.

Fontes: O Estadão.